FÚRIA TOTAL: Camisa 10 deixa o Atlético-MG chupando dedo pra assinar com rival e Galo tem prejuízo milionário confirmado
Com sua péssima campanha na temporada 2023 e decepcionante para os torcedores, o Atlético-MG terá que resolver uma grande situação após ter sido denunciado por um ex-camisa 10 que fechou com rival. Dessa forma, o corpo jurídico do Galo tem se movimentado nos bastidores para livrar a equipe tem mais um prejuízo.
É importante relembrar que o time Atleticano inaugurou recentemente sua Arena e já tem feito um caldeirão e terror para os adversários. Nos dois jogos em que disputou em sua casa, venceu o Santos por 2 a 0, e Botafogo por 1 a 0. Nesse sentido, os torcedores estão empolgados e acreditam que o palco será motivo de grandes alegrias nas próximas temporadas.
Contudo, 2023 não foi positivo, já que foi eliminado na Copa do Brasil e Libertadores. No torneio Nacional sofreu uma dura virada para o Corinthians e, atuando no Mineirão, perdeu para o Palmeiras por 1 a 0, na Glória Eterna. Assim, deu adeus as duas competições e, atualmente, está em baixa no Brasileirão. Após 23 partidas, soma apenas 34 pontos e ocupa a 9ª colocação.
Atlético-MG terá que pagar valor milionário para camisa 10
A BRIO Pro Intermediações entrou com um processo legal em Minas Gerais contra o Atlético-MG, buscando contestar judicialmente uma dívida de aproximadamente R$ 204 mil relacionada às comissões devidas pela renovação do contrato de Juan Cazares. Essa dívida é referente a um acordo firmado em fevereiro de 2018, quando o jogador prorrogou seu contrato com o Galo até 2020.
Segundo o acordo, a BRIO Pro teria direito a receber uma comissão no valor de R$ 422.499,00, que seria paga em sete parcelas iguais de R$ 60.357,00. O Atlético-MG cumpriu com o pagamento das três primeiras parcelas, mas deixou as parcelas referentes aos meses de junho, julho, agosto e setembro de 2018 em aberto.
Em setembro de 2020, o contrato de Juan Cazares com o Atlético-MG foi rescindido de forma amigável. Com isso, o acordo de comissão com a BRIO Pro estipulava que os pagamentos seriam proporcionais, levando em consideração que o vínculo entre as partes estava programado para terminar em dezembro de 2020. Com base nos cálculos realizados, foi determinado que o saldo em aberto era de R$ 204.148,68.
É importante ressaltar que esse valor está sujeito a juros e correções monetárias caso o prazo para contestação da dívida expire e chegar a um valor milionário. O ponto central dessa situação é que, de acordo com o contrato, as partes concordaram que a CNRD (Câmara Nacional de Resoluções de Disputas) seria a instância responsável por resolver qualquer controvérsia relacionada ao contrato.
No entanto, a BRIO Pro iniciou um processo na CNRD com o objetivo de que essa instância declare sua falta de competência para julgar o caso. Até o momento, essa ação ainda não foi concluída, e enquanto isso, o prazo de prescrição na Justiça Comum para dívidas desse tipo é de cinco anos. Portanto, o prazo de prescrição para a cobrança contra o Atlético-MG expirará em 30 de setembro deste ano.
Essa situação coloca o clube em uma posição delicada, pois, caso a CNRD não declare sua falta de competência para julgar o caso, o Atlético-MG poderá enfrentar consequências financeiras significativas. Além da dívida em questão, o clube também precisará arcar com juros e correções monetárias, caso a decisão seja desfavorável.
Cazares joga em rival do Galo
Desde que deixou o Atlético Mineiro em setembro de 2020, Juan Cazares foi parar no rival, América Mineiro. Todo o imbróglio surgiu após o jogador sair amigavelmente do Galo, mas a empresa BRIO teria que receber pagamentos proporcionais, já que o contrato estava programado para encerrar e dezembro do mesmo ano.
Desde então, o camisa 10 acertou sua transferência para o América Mineiro e atualmente vem sofrendo com o risco do rebaixamento. A saber, o Coelho é o 19º colocado com 17 pontos e tem apenas quatro vitórias em 22 partidas disputadas na Liga.