GRANDE SURPRESA HOJE (08/08) e Luxemburgo definiu qual vai ser o futuro de Ancelotti na Seleção Brasileira
Luxemburgo solta tudo no ventilador e "define" futuro de Ancelotti na Seleção Brasileira
O treinador do Corinthians, Vanderlei Luxemburgo, surpreendeu a todos ao trazer à tona suas previsões sobre o futuro do comando da Seleção Brasileira de Futebol. Durante uma participação no programa “Apito Final”, da Rede Bandeirantes, Luxemburgo compartilhou suas perspectivas sobre o que espera de Ancelotti no comando da Seleção.
Uma das grandes surpresas da conversa foi a abordagem direta sobre Carlo Ancelotti, atualmente à frente do Real Madrid. Luxemburgo deixou claro que, ao contrário do que foi alimentado pelas expectativas criadas pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, Ancelotti não parece ser a próxima escolha para liderar a Seleção Brasileira a partir de 2024.
“Eu acho que ele (Ancelotti) não vem, nunca esteve aqui dentro. Você nunca viu o Ancelotti falar assim ‘eu vou ser o técnico da seleção brasileira’. Diniz tomara que dê certo, gosto muito dele. Ancelotti está esperando entre aspas e se o Diniz der certo vai ficar o Diniz,” disse o treinador.
CBF virou chacota no futebol internacional
Sobre a demora da CBF em definir um treinador, Luxemburgo fez uma análise crítica, destacando como essa situação tem repercutido internacionalmente. Ele comparou a situação com outras seleções, como a Alemanha e a Itália, questionando se elas tiveram treinadores estrangeiros e ressaltou que, apesar de não ter nada contra, isso representa uma característica cultural brasileira.
Vanderlei Luxemburgo disse: “(O caso da espera da CBF) virou chacota mundial. Alemanha teve técnico estrangeiro? Itália teve técnico estrangeiro? Não tenho nada contra, mas é uma cultura nossa.”
Luxemburgo também aproveitou a oportunidade para discutir a formação de treinadores no Brasil. Ele criticou o curso de treinadores oferecido pela CBF, questionando quantos treinadores brasileiros têm presença na primeira divisão atualmente. O treinador mencionou nomes icônicos como Evaristo e Telê Santana, questionando o impacto da formação oferecida pela CBF.
O técnico do Corinthians destacou:
“Quantos treinadores brasileiros têm na primeira divisão hoje? Eu, Felipão… quantos jovens treinadores brasileiros tem no futebol brasileiro hoje? Quantos treinadores para eu crescer no futebol eu tive na época? Evaristo, Telê Santana… Cadê os treinadores que foram formados pelo curso da CBF?”
Reconhecimento aos Estrangeiros
Apesar de suas críticas ao curso da CBF, Luxemburgo reconheceu a qualidade de alguns treinadores estrangeiros que atuaram no futebol brasileiro. Ele elogiou Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, e Jorge Jesus, que deixou uma marca inegável no Flamengo durante sua passagem em 2019 e 2020. Luxemburgo não vê problema na presença de estrangeiros, mas questiona a formação e o espaço que eles ocupam no cenário nacional.
“Não tenho nada contra estrangeiro. Abel é um baita de um treinador, Jorge Jesus fez um baita trabalho no Flamengo e os outros estão ocupando espaço de brasileiros. Mudaram a terminologia dizendo que é moderno, mas fizeram um curso do futebol europeu no Brasil.” concluiu Luxemburgo.