Depois de escolher Thiago Carpini para substituir Dorival Jr., que saiu do São Paulo para assumir a Seleção Brasileira em janeiro, o clube agora tem um novo treinador. Luis Zubeldía, argentino de 43 anos, foi apresentado como o novo técnico na última segunda-feira.
Zubeldía vem com uma boa reputação, já que conquistou seus primeiros títulos como treinador no último ano: o Campeonato Equatoriano e a Copa Sul-Americana, ambos com a LDU. Essas conquistas chamaram a atenção do São Paulo em janeiro, levando à sua contratação.
“Durou 5 minutos” para acertar com SÃO PAULO
Apesar de inicialmente rejeitar a oferta do São Paulo para considerar tirar um tempo de descanso, Zubeldía acabou concordando em treinar o clube paulista na semana passada. Ele optou por recusar propostas do San Lorenzo, um dos times mais tradicionais da Argentina, e também de clubes da Arábia Saudita.
Zubeldía mencionou que as negociações com o presidente Julio Casares foram rápidas, durando apenas cerca de cinco minutos, e o acordo foi selado rapidamente. Este será o primeiro trabalho do treinador no Brasil, e ele assinou contrato com o São Paulo até dezembro do próximo ano.
Novo técnico estreia com pé direito no SÃO PAULO
Luis Zubeldía comentou sobre a vitória contra o Barcelona-EQU em sua estreia, que aconteceu nesta quinta-feira, 25, pela fase de grupos da Libertadores. O Tricolor venceu por 2 a 0, algo inédito para o clube jogando na casa do adversário em Guaiaquil. Zubeldía elogiou a performance da equipe e falou sobre sua abordagem em relação ao futebol.
“Tivemos momentos em que fomos muito bem. E sabemos que podemos fazer essas coisas independentemente do campeonato, como visitante, em casa, no Brasileirão, que é muito duro, na Copa do Brasil”, afirmou Zubeldía. Vale destacar que o próximo confronto do treinador será diante do Palmeiras, no MorumBIS, pelo Campeonato Brasileiro.
Em relação à sua personalidade ‘forte’ (que já lhe rendeu, inclusive, um cartão amarelo), Zubeldía disse:
“Eu sou assim. Para mim futebol faz parte da minha vida, não é que minha vida está de um lado e o futebol do outro. O futebol faz parte da minha vida. Tenho sorte de estar há muitos anos no futebol, como jogador e como treinador. Quando sinto que preciso falar, eu falo. Futebol se sente. Mas tudo dentro de um equilíbrio, dentro de uma lógica”.